terça-feira, 3 de novembro de 2009

die Berliner Mauer

Tinha apenas 9 anos quando o muro caiu. Lembro-me, no entanto, muito bem das imagens que a televisão mostrou naquele dia. E recordo-me também, muito bem, de estar em pé, em frente ao televisor, com uma grande alegria ao sentir a felicidade daquela gente que agora já podia passar para o outro lado.

Tenho a impressão de que na altura não entendia bem toda a situação, nem sequer tinha em mente todo o contexto histórico que envolvia este acontecimento. Lembro-me até de ter uma ideia muito simplista da situação: para mim os maus tinham finalmente cedido e dado a liberdade que os bons tanto mereciam. Agora que penso nisso dá-me vontade de rir!

Vi o muro pela primeira vez (mal sabia eu que daí a 3 anos iria viver a uns metros dessa mesma parte do muro!) numa curta viagem que fiz a Berlim, durante o meu ano de Erasmus em Göttingen. Senti uma impressão cá dentro no peito... não sei porquê! Acho que era a emoção de finalmente ver ao vivo um pedaço de história. E mesmo depois de ter ido viver para Berlim, sempre que passava por ele ou pela linha que há pela cidade, substituindo o muro, sentia-me emocionada!
É curioso, mas agora que penso nisso acho que tenho um issue com a liberdade, ou mais concretamente, com a falta dela. Deve ser isso!

Tenho pena de não estar em Berlim para festejar esta data tão importante para o povo alemão! Enfim, sempre posso abrir uma garrafa de champanhe aqui, no dia 9, e fazer um brinde!

Auf Dich, Deutschland!


P.S. Luka, esta foto é tua, espero que não te importes! Acho-a muito mais gira do que as minhas!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

a podridão do mundo

Acabei de ouvir uma coisa que me deixou estupefacta: há garotas indianas de 10, 12 anos, vítimas de tráfico humano, obrigadas a prostituir-se sendo violadas por 10 a 15 homens por noite...

Nem sequer sei o que dizer... não sei mesmo... Como é que no mesmo mundo há um lado onde não se morre à fome, se vive uma infância feliz, e onde noutro coisas destas fazem parte do ritual normal de um dia-a-dia? O que é que se passa com todos nós, habitantes deste lado do mundo? E o que é que se passa com todos esses homens, nojentos, machos, que não vêem como são abomináveis? Ignorantes de merda!

E nós? Sim, nós? Eu, tu, ela, ele, os outros ali... Estamos cegos porque queremos, idiotas que somos...

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Céu pouco nublado só se for na tua avó!


Pergunto-me qual será o problema em acertar, mais ou menos, com o tempo. Imagino que não seja muito complicado, ainda por cima se se tratar do dia seguinte!
É que para aqueles que como eu gostam de vestir roupa lavada e não possuem algo tão sofisticado como uma máquina de secar roupa, a meteorologia é realmente a única coisa que nos salva de vestir aquela peça de roupa que odiamos, ou aquela roupa interior horrível e nada sexy que está no fundo da gaveta...

Senhor da meteo, menina do tempo, será que poderão ter mais consideração por nós e não nos dar uma previsão errada do tempo. Se não tivessem metido água no vosso trabalho eu não teria neste momento uma carrada de roupa estendida, a fingir que seca, porque a meteorologia me prometeu céu pouco nublado...

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Parabéns!


Mais do que qualquer outro livro na minha estante, os livros da Mafalda são aqueles que estão mais gastos, mais velhos e usados, menos apresentáveis. Mas também por isso, são aqueles que mais amados foram e serão!

Acho que li o primeiro tinha sete ou oito anos mas, claro, nessa altura eu ainda não entendia bem todas as piadas. No entanto, criei uma paixão imediata por uma garota de personalidade forte, que refilava por tudo e por nada, de valores sociais íntegros, cujo sonho era ser tradutora... Não foi nada difícil amá-la!
Ela era tudo no qual eu me transformei mais tarde!


O melhor de ler a Mafalda foi ir percebendo, aos poucos, ao longo dos anos (esta foi a leitura mais consistente em toda a minha vida, aquela a que eu sempre voltei), todas as piadas que o Quino escrevia com tanta consciência e punha na boca de uma garota pequena!
Perceber lentamente, à medida que a minha própria consciência se desenvolvia, o contexto politico-social da Mafalda foi o mais aliciante. E isso também foi algo que me fez crescer. Sim, eu cresci literalmente com a Mafalda, educada pelos seus ideais, pela sua bondade, rabugice...

Feliz cumpleaños, Mafalda! Te echo de menos!


sábado, 26 de setembro de 2009

1984=2009?


Acabei agora mesmo de ler o 1984 de Orwell.
Este demorou mais tempo a ler do que os outros, talvez porque durante a leitura eu tenha passado por vários estados emocionais. Ora odiava o que lia, ora achava interessante, ora tudo me repugnava, ora entendia e até reconhecia a situação, ora esquecia o livro por uns dias, cansada do discurso tão intenso e por vezes denso...
Acho que ninguém pode dizer que adorou o livro... talvez porque ele nos traz uma realidade tão assustadora... Uma realidade que nós esperamos a todo o custo que não nos apanhe no percurso da nossa vida, mas que nós, no fundo, não temos a certeza de ser evitada.

Fui educada por uma mãe e um pai que fizeram questão de partilhar comigo as histórias de um regime onde viveram, o cada vez mais esquecido Estado Novo. Contaram-me, várias vezes até, como era viver na opressão, sem liberdade de expressão, na esperança que eu entendesse e desse valor à liberdade que existia quando nasci.
Cresci com duas pessoas que lutaram contra uma ditadura, que só por um momento de sorte muito grande não foram apanhadas pela PIDE, mais do que uma vez, que compravam livros numa livraria clandestina, porque não os podiam ler livremente, que escondiam cartazes e panfletos em casa, para a próxima manifestação, que chegaram a ter ficha na PIDE... que estiveram mesmo presentes e ajudaram no dia da revolução a tornar este país um país livre e melhor.
Não posso deixar de expressar o meu orgulho por um pai e uma mãe que lutaram para que nós, para que as gerações que vieram depois, pudéssemos viver num país livre... É curioso como esta palavra - livre - e como esta - liberdade - não têm qualquer significado para a nossa realidade, mas como há uns trinta e tal anos, e mais, eram as palavras mais pensadas, mais desejadas, mais amadas.

Acho que estamos a perder-nos num mundo que cada vez menos luta pelos ideais em que acredita, simplesmente porque deixámos de acreditar em coisa alguma.

Em véspera de eleições tento fazer o balanço desta campanha e acabo por perceber que não há balanço a fazer porque na verdade não houve campanha. Houve, sim senhora, políticos a criticarem gratuitamente outros políticos, com argumentos ridículos; ouviram-se novamente os mesmos discursos a dizerem as mesmas coisas... What the fuck! Mas já ninguém está farto disto? Eu, como eleitora, sinto-me ofendida por ser tratada como uma idiota!
Nenhum partido trouxe alguma coisa nova para estas eleições, nenhum! Nem o raio do BE que é o partido que conta com o meu voto e que só tem a sorte de contar comigo porque eu partilho dos ideais deles, apesar de estar desiludida com a sua prestação, igualzinha à dos outros todos! Será que eles próprios já não estão cansados de tanta insanidade, de tanta figura triste?

Acho que estamos todos dormentes, num estado de anestesia que me assusta... e que me faz exactamente lembrar o estado dos cidadãos que vivem em 1984, no regime do Big Brother, ou de muitos daqueles que nasceram no Estado Novo. Não está na altura de acordarmos? De tentarmos evitar que a história se repita?

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Quando é que eu passei de Mademoiselle a Madame?

E já agora, por que é que ninguém me avisou de que já tinha chegado a esta fase?

O que é que acontece na cabeça das pessoas para que elas decidam que a mulher que têm à frente é uma Madame e não uma Mademoiselle? A sério, qual é o truque?
E já agora, let's make this personal: por que raio é que acham que EU tenho cara de Madame? Não tenho cabelos brancos (ou se tenho, eu lá lhes dou um sumiço! mas eu não disse que tinha!), não me visto à senhora (a minha mãe ainda diz que eu não devia andar toda maltrapilha), não uso sapatos de salto alto (e novamente, a minha mãe diz que aquelas sapatilhas já deviam ter ido para o lixo), não tenho malinha de mão, não tenho andar nem postura de senhora, o meu cabelo nunca está decente já que é ele que decide como acorda... ainda nem sequer cheguei aos 30!
Então alguém me diz por que é que os franceses me chamam Madame? É que eu nem sequer tenho ar de mulher respeitável! Bolas!
E, por favor, o argumento da aliança não cola! Ela nem tem aspecto de aliança e para além disso a senhora da padaria não a consegue ver por cima do balcão! Nem o senhor do supermercado... E sinceramente, ninguém olha para a mão da pessoa antes de decidir! Senão seriam ridículas as figuras que nós faríamos só para não ofendermos a susceptibilidade dos outros! "Ora, mostre lá a mãozinha esquerda para eu ver se merece um tratamento respeitável ou não, se faz favor!"

Eu cá sinto-me ultrajada! Quero ser Mademoiselle e pronto! É que o meu orgulho de gaja ressente-se de cada vez que um idiota qualquer escolhe tratar-me por Madame!
Madame? Madame é a tua mãe!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

À descoberta: Shakespeare and Company



A Shakespeare and Company é uma livraria que fica mesmo no centro de Paris, em Saint-Michel, mesmo ali ao lado do Notre-Dame. Para mais informações, clicar aqui!
É uma livraria linda onde se podem encontrar livros novos, antigos ou em segunda mão, a maior parte em inglês. Quando se entra sente-se logo aquele cheiro a madeira e a livros velhos e a sabedoria e a palavras e ideias! É tão bom!


Mas a Shakespeare and Company não é só uma livraria! Também faz saraus, apoia artistas, recebe poetas e escritores que dormem na loja por algum tempo, enquanto estão em processo criativo!
Às vezes ouve-se tocar música, porque alguém decidiu simplesmente experimentar o piano que está no meio da loja...
Mas melhor do que tudo, sente-se sempre aquela liberdade fantástica de quem gosta de ler e aquelas conversas pontuais, entre leitores, enquanto discutem este ou aquele livro, esta ou aquela ideia...

Vale a pena ver!

P.S. E foi lá que eu fiz as minhas duas últimas aquisições: 1984, de George Orwell e Amelia Earhart, The Sound of Wings, de Mary S. Lovell.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Tenho saudades...

  1. do esparguete com salsichas e do bolo de chocolate que a Carolina fazia quando íamos para casa dela ao fim-de-semana para acabar algum trabalho da faculdade ou simplesmente just for fun;
  2. daquela mesa do horrível PN que era nossa e só nossa;
  3. de andar às cavalitas do meu pai quando era pequena;
  4. de adormecer ao colo da minha mãe, a chuchar no dedo, enquanto lhe dava palmadinhas nas costas;
  5. dos passeios à beira-rio que fazia na Expo, sozinha, ao fim da tarde;
  6. das alturas em que ia apanhar morangos com o Duque, o meu cão;
  7. do Duque, muitas, muitas;
  8. da gargalhada contagiosa da minha avó;
  9. do leite com chocolate que o meu pai fazia para mim, em Sendim, antes de sair para o trabalho;
  10. da minha Égua Azul Metalizada que me aturou durante um ano, em Göttingen;
  11. das bebedeiras do ano de Erasmus;
  12. do meu casaco comprido de malha cor de fogo que ardeu;
  13. dos desenhos animados passados no espaço, cujo nome, para minha infelicidade, esqueci;
  14. dos queques de chocolate com recheio de chocolate derretido do bar da esplanada;
  15. do sol que entrava pela janela a dentro do meu antigo quarto;
  16. do sol de Berlim, tão acolhedor;
  17. do restaurante sírio em Berlim;
  18. dos D.Rodrigos embrulhados em prata colorida que comia no Algarve:
  19. do meu grupo de teatro da faculdade;
  20. do palco;
  21. das aulas da Boucherie;
  22. das uvas das nossas vinhas;
  23. da primeira vez que li o Fio da Navalha;
  24. da primeira vez que ouvi o Wasteland;
  25. e daquela coisa e mais aquela que tenho dentro de mim mas que esqueci.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Fermé!

Tinha eu na ideia ir visitar o Museu Picasso hoje, ali na rue de Thorigny, quando me deparo com isto, no site do museu:

Fermeture au public
du Musée Picasso
à partir du 23 août 2009

Não posso acreditar! Então por uma semana eu perco um dos museus que eu mais queria ver? Isto só pode ser piada! Agora sabe-se lá quando é que abre outra vez! Dizem que as obras vão demorar 2 anos... Sei lá se estou em Paris nessa altura! Isto se eles fizerem as obras a tempo, o que não acredito muito...

Bom, só me resta esperar que eles tenham a decência de pôr a colecção noutro museu cá da cidade!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A Polaroid vai voltar!

Estou mesmo contente!
Andava eu na minha navegação diária pelos blogs vizinhos quando dei com este post!
Pois, parece que a Polaroid vai voltar depois de ter sido abandonada em 2008! Os senhores da The Impossible Project resolveram comprar a maquinaria toda nessa altura e vão lançar, já em 2010, uma nova produção de Polaroids! Que bom, que bom!


Para quem está com pressa, saibam que ainda este ano vão sair 700 máquinas limited-edition! Pois, os Urban Outfitters, em colaboração com os rapazes ali de cima, resolveram fazer este favor para aqueles amantes fotógrafos mais fervorosos!

Ai que eu estou tão contente! Passei a minha vida a querer uma Polaroid! É verdade! Esta magia de marcar um momento, um instante, seja ele como for... atrai-me imenso. Nada de máquinas digitais que nos permitem apagar as fotos quando o nosso sorriso ficou torto! Nada disso! O instante, nu, espontâneo, cru e fantástico está de volta!

sábado, 8 de agosto de 2009

de volta

Um mês em Portugal:
  • um reencontro com o país de origem;
  • vi pela primeira vez a minha sobrinha emprestada de dois meses, e mais outra primeira vez: peguei nela ao colo... (nunca tinha pegado num bebé) e foi uma sensação maravilhosa. obrigada, Isabel!;
  • um jantar com os amigos;
  • alguns dias de mimos dos papás;
  • algumas discussões;
  • jantares com amigos e família;
  • brincadeiras e cambalhotas com os cães;
  • um jantar de aniversário (o meu);
  • um almoço em casa de um casal amigo;
  • uma casa de sonho;
  • um segundo jantar de anos, desta vez com a malta;
  • um pé torcido nas ruas instáveis de Lisboa, que ainda me dói;
  • um almoço de anos (este do cunhado);
  • 5 dias em Vila Nova de Mil Fontes a dois, com o pé ao alto, canadianas incluídas;
  • um Harry Potter;
  • um voo de regresso adiado;
  • mais uns dias com os papás;
  • um último café com a malta...
e voilà... Paris!
Quando é que há mais?








terça-feira, 7 de julho de 2009

I'll be back!

Me Myself & I na terra mãe a partir de amanhã e até 31 de Julho!
Solinho, não vai embora, não?

domingo, 5 de julho de 2009

É para mim?


Depois de ler o post da menina Rachelet achei por bem fazer o mesmo.
É que isto de fazer 29 anos, quase 30, tem as suas virtudes! É verdade que não me apetece nada enfrentar mais um aniversário e também não quero dar finalmente as boas-vindas às rugas que virão... mas não há dúvida que adquirir mais um ano me traz mais alguma sabedoria e paciência, poder de reflexão, tolerância... Sinto que nos últimos 4 anos cresci bastante e comecei a ver a realidade de forma diferente. Acho que é o preço de envelhecer! Eu não me queixo! Houve muita coisa que descobri em mim e nos outros que não teria visto se não fosse esta adultice.

Bom, exactamente por isso também já me acho no direito de dizer que me chateiam todos aqueles presentes que nos dão e que não servem para nada... É verdade! Para quê receber coisas de que não preciso, de que não gosto e que não vou usar? Para além disso, com esta idade eu já tenho tudo ou quase tudo o que gostaria de ter... Por isso, que tal deixarem-me a mim escolher?

Sem mais demoras, aqui vai o que eu gostaria de receber:

Vales de compras (a Rachelet tem toda a razão, e quem oferece agradece!):
  • Fnac ou Bertrand
  • H&M, Zara, Promod, Women's Secret
  • Bodyshop, Sephora
  • Jamie's Italian, Fifteen (para quem não sabe, estes são os dois restaurantes criados pelo Jamie Oliver)
  • Spa (um qualquer desde que tenha estilo, claro! umas massagens nunca são demais!)
Pronto, acho que já chega! Agora só me resta esperar pelos 29!

domingo, 28 de junho de 2009

À descoberta! - no país da Disney

Eu cá nunca fui muito fã de bonecada, mesmo quando era pequena. Tinha as minhas barbies e as minhas barriguitas, mas como também não tinha ninguém com quem brincar, elas não me atraíam assim muito. A única coisa que me chamava eram mesmo os desenhos animados que davam ao sábado e domingo de manhã, bem cedinho, na televisão!

Mas quando uns amigos nossos vieram cá a Paris e fizeram questão de ir à Eurodisney, nós não dissemos que não. Bem sei que não sou muito de bonecada, mas já agora porque não experimentar?

Posso dizer que não fiquei muito impressionada com as atracções... Enfim, a maior parte não era nada de especial ou era dedicada a crianças. Andei pela primeira vez numa montanha russa a sério (estava excitadíssima!), mas jurei para nunca mais! Ia morrendo! Depois da primeira descida fechei os olhos, agarrei-me bem e desejei nunca ter entrado. O que me valeu é que aquilo só durou 2 minutos! Mas foi horrível! Pronto, pelo menos já experimentei e já sei o que é! Mas também nunca mais me meto numa destas!

Quanto aos cenários... esses sim, valeram a pena! Eram espectaculares! Pareciam saídos de um conto de fadas, de um filme do Indiana Jones, de uma cena Western, de um mundo de ficção científica, de um livro fantástico... Enfim, era tudo tão lindo! Parecia mesmo ter entrado no país das maravilhas! Só fiquei triste de não ter visto o Mickey pelas ruas... queria tirar uma foto com ele!

Mas palavras para quê? Aqui vão as imagens!



















sexta-feira, 26 de junho de 2009

palavras com música

Não posso dizer que era fã, nem sequer tenho algum álbum dele... pensando bem, talvez devesse. De qualquer forma, conheço o suficiente dele para saber que ele era mesmo o King of Pop.

Ainda me lembro, quando era pequena, de ver o clip do Thriller na tv. Tinha sempre tanto medo, que via metade do vídeo com as mãos à frente dos olhos! Mas isso não me impedia de o ver de cada vez que passava. Adorava o jeito do rapaz, enfim! Era diferente, único!
Tenho várias músicas favoritas, mas decidi pôr esta. Afinal de contas, foi por aqui que ele começou.

terça-feira, 2 de junho de 2009

À descoberta! - por terras orientais

Adoro o oriente! Adoro a sua comida picante, exótica, afrodisíaca (não há nada como comer um bom caril de frango, hot, hot com as mãos, acompanhado de um bom chapathi), gosto de alguma da arte que se cria por aqueles lados, vejo que os ideais de algumas culturas são muito mais ricos do que aqueles que a nossa cultura ocidental alberga, acho interessante como a visão que eles têm do sexo é bem mais simples, plena e sem tabus do que a ocidental... e mais do que isso, adoro aquela espiritualidade que muitos cultivam. Bem sei que nem todas as culturas asiáticas são assim, mas também elas são tantas e tão diferentes! Que riqueza vai por aquelas bandas, meus deuses, que riqueza!

Dizem que o Musée Guimet tem exposta uma das maiores colecções asiáticas fora da Ásia, e imagino que seja verdade.
Da Índia ao Tibete, da China ao Japão e por aí em diante. Não desgostei da exposição, aliás porque a arte asiática me interessa muito e foi o primeiro museu asiático que visitei, mas em termos gerais, como museu já vi melhor. Achei que para além de ter muito do mesmo, o museu peca na falta de informação. Uma placa que me diz a que tempo e a que zona pertence a peça não é suficiente... E o facto de o museu só usar a língua francesa como único meio de comunicação com o seu visitante é realmente, nos dias de hoje, mais do que ridículo. Uma coisa boa, no entanto, são os audio-guides, em várias línguas (mas sem a portuguesa, infelizmente) e gratuitos! A informação que apresentam é muito interessante, é pena é que só cubra algumas peças.

No geral, e apesar de alguns aspectos menos positivos, posso dizer que gostei de ver a colecção. O museu tem realmente peças lindíssimas, não há dúvida! Também achei interessante ver como os vários países representam Buda. E como algumas culturas pareceram adquirir também algumas influências da cultura ocidental. E a mitologia deles, enfim, é uma delícia!
Bom, fica ali perto da Torre Eiffel! Não há que enganar!