terça-feira, 18 de maio de 2010

My name is Nunes dos Reis, Diana Nunes dos Reis

Ou pelo menos é isso que os serviços públicos franceses e o resto do povo francês pensam!

É realmente cómico ver a confusão no rosto das pessoas, o sobrolho franzido, ao ver a incoerência entre o nosso estado civil (meu e do Gonçalo) e os nossos nomes.
Obviamente que se sou casada com o Gonçalo José Nunes dos Reis então sou Diana Nunes dos Reis. Isto é mais claro do que água e não há outra realidade possível: casada=nome do marido, por isso: se nome é diferente do do marido=solteira.

A principio não liguei muito. Corrigia as pessoas e pronto.
Quando enviámos as certidões de nascimento e casamento, os BIs e outros documentos para a Segurança Social daqui, pensámos que não ia haver problema, já que com tanta documentação, não haveria margem para erro algum.
Eis quando deparo com a primeira carta... Achei um tanto ou quanto estranho que me tivessem inscrito com o nome do Gonçalo mas telefonámos para lá e tentámos mudar as coisas. "Precisamos das certidões de nascimento e casamento", disseram eles. Muito bem, mais uma vez enviámos para lá o que tinha sido pedido na esperança de que o assunto se resolvesse...
Depois de cinco ou seis meses de espera lá alteraram as coisas, há um mês atrás voltou tudo ao mesmo. Voltámos a mencionar o assunto e disseram que iam tratar disso...
Ora qual não é o meu espanto quando, ao abrir uma carta, hoje, me deparo outra vez com uma carta endereçada a uma estranha Diana Nunes dos Reis! Não, really? Are you kidding me?

O que eu acho realmente estranho é esta insistência. Parece que de cada vez que o nosso processo muda de mão, o pessoal faz a óbvia correcção, porque de outra forma não se vive aqui em França, outra realidade não lhes cabe na cabeça. Se são casados então partilham os dois o mesmo nome...e pronto!
Que país mais atrasado!

sábado, 8 de maio de 2010

de volta a Berlim

Depois de um ano, volto à minha cidade de eleição! Isto, claro, se o Sr. Vulcão deixar!
De amanhã a segunda-feira, dia 17, podem encontrar-me pelas ruas berlinenses!

Berlin, ich komme!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Sou só eu...


ou está mais alguém interessado na visita do Papa a Portugal?
Eh pá, seriously, não tenho paciência nenhuma para a Igreja, e sinceramente acho uma vergonha estar a gastar-se uma fortuna (que pertence ao povo) só para receber um idiota! Sim, lamento, mas acho que posso permitir-me insultar alguém que tem tido o comportamento que ele tem tido!
Não soube ou não quis gerir esta questão da pedofilia como deve ser! Ainda não percebeu que se aceitasse a homossexualidade, os contraceptivos e outros que tais, provavelmente conseguiria mais ovelhinhas para a sua Igreja... Está completamente atrasado e recusa-se a apressar o passo para finalmente nos encontrar, nesta estrada que todos seguimos a caminho da tolerância, da honestidade, da evolução, do feminismo, da igualdade... enfim!

Sinceramente, acho que estamos todos doidos quando um país inteiro está lentamente a parar para receber um hipócrita! Para mim, isto é um insulto!

Eh, pá, juro, estou muito feliz por não pôr os pés em Portugal nesta altura. Aliás, vou mesmo para Berlim para ficar ainda mais longe!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

um momento de vaidade OU apaixonei-me

Andava eu a passear pelos meus álbuns de fotos digitais que tenho na minha pasta FOTOS, que está dentro da minha pasta principal ALEPH, dentro do MACONDO (nome do meu pobre computador, para o qual tanto trabalhei, e que qualquer dia me deixa de tanta velhice) quando encontrei uma foto tirada em 2008, na viagem que fizemos a Viena, que nunca tinha visto.
Bom, já me devia ter deparado com ela, mas sinceramente não me lembro... que estranho! Então qual não é o meu espanto quanto a abro e vejo uma coisa linda e sorridente que, afinal, sou eu! Apaixonei-me!

Fiquei espantada, claro está! Afinal também consigo rir e parecer estar alegre! É porque eu sou daquelas pessoas que ri muito pouco! Tenho quase sempre uma cara séria, carrancuda. Muitas das vezes nem estou zangada ou triste... sou assim, pronto! Por isso é que o comum dos mortais não vai com a minha cara quando me conhece pela primeira vez. Pudera! Como é que poderiam ir com a minha cara se ela não tem expressões? Às vezes penso que devo sofrer uma versão mais soft daquela doença que impede as pessoas de sorrirem, de mostrarem surpresa, ou qualquer tipo de emoção. Acho que se trata de uma espécie de paralisia dos músculos faciais. Que horror... devo ser mesmo horrível viver assim uma vida inteira!

Mas bom, para todas aquelas pessoas que quando me conheceram pensaram que eu era antipática e esquisita, aqui vai! Com que opinião ficariam se me conhecessem assim?