domingo, 28 de junho de 2009

À descoberta! - no país da Disney

Eu cá nunca fui muito fã de bonecada, mesmo quando era pequena. Tinha as minhas barbies e as minhas barriguitas, mas como também não tinha ninguém com quem brincar, elas não me atraíam assim muito. A única coisa que me chamava eram mesmo os desenhos animados que davam ao sábado e domingo de manhã, bem cedinho, na televisão!

Mas quando uns amigos nossos vieram cá a Paris e fizeram questão de ir à Eurodisney, nós não dissemos que não. Bem sei que não sou muito de bonecada, mas já agora porque não experimentar?

Posso dizer que não fiquei muito impressionada com as atracções... Enfim, a maior parte não era nada de especial ou era dedicada a crianças. Andei pela primeira vez numa montanha russa a sério (estava excitadíssima!), mas jurei para nunca mais! Ia morrendo! Depois da primeira descida fechei os olhos, agarrei-me bem e desejei nunca ter entrado. O que me valeu é que aquilo só durou 2 minutos! Mas foi horrível! Pronto, pelo menos já experimentei e já sei o que é! Mas também nunca mais me meto numa destas!

Quanto aos cenários... esses sim, valeram a pena! Eram espectaculares! Pareciam saídos de um conto de fadas, de um filme do Indiana Jones, de uma cena Western, de um mundo de ficção científica, de um livro fantástico... Enfim, era tudo tão lindo! Parecia mesmo ter entrado no país das maravilhas! Só fiquei triste de não ter visto o Mickey pelas ruas... queria tirar uma foto com ele!

Mas palavras para quê? Aqui vão as imagens!



















sexta-feira, 26 de junho de 2009

palavras com música

Não posso dizer que era fã, nem sequer tenho algum álbum dele... pensando bem, talvez devesse. De qualquer forma, conheço o suficiente dele para saber que ele era mesmo o King of Pop.

Ainda me lembro, quando era pequena, de ver o clip do Thriller na tv. Tinha sempre tanto medo, que via metade do vídeo com as mãos à frente dos olhos! Mas isso não me impedia de o ver de cada vez que passava. Adorava o jeito do rapaz, enfim! Era diferente, único!
Tenho várias músicas favoritas, mas decidi pôr esta. Afinal de contas, foi por aqui que ele começou.

terça-feira, 2 de junho de 2009

À descoberta! - por terras orientais

Adoro o oriente! Adoro a sua comida picante, exótica, afrodisíaca (não há nada como comer um bom caril de frango, hot, hot com as mãos, acompanhado de um bom chapathi), gosto de alguma da arte que se cria por aqueles lados, vejo que os ideais de algumas culturas são muito mais ricos do que aqueles que a nossa cultura ocidental alberga, acho interessante como a visão que eles têm do sexo é bem mais simples, plena e sem tabus do que a ocidental... e mais do que isso, adoro aquela espiritualidade que muitos cultivam. Bem sei que nem todas as culturas asiáticas são assim, mas também elas são tantas e tão diferentes! Que riqueza vai por aquelas bandas, meus deuses, que riqueza!

Dizem que o Musée Guimet tem exposta uma das maiores colecções asiáticas fora da Ásia, e imagino que seja verdade.
Da Índia ao Tibete, da China ao Japão e por aí em diante. Não desgostei da exposição, aliás porque a arte asiática me interessa muito e foi o primeiro museu asiático que visitei, mas em termos gerais, como museu já vi melhor. Achei que para além de ter muito do mesmo, o museu peca na falta de informação. Uma placa que me diz a que tempo e a que zona pertence a peça não é suficiente... E o facto de o museu só usar a língua francesa como único meio de comunicação com o seu visitante é realmente, nos dias de hoje, mais do que ridículo. Uma coisa boa, no entanto, são os audio-guides, em várias línguas (mas sem a portuguesa, infelizmente) e gratuitos! A informação que apresentam é muito interessante, é pena é que só cubra algumas peças.

No geral, e apesar de alguns aspectos menos positivos, posso dizer que gostei de ver a colecção. O museu tem realmente peças lindíssimas, não há dúvida! Também achei interessante ver como os vários países representam Buda. E como algumas culturas pareceram adquirir também algumas influências da cultura ocidental. E a mitologia deles, enfim, é uma delícia!
Bom, fica ali perto da Torre Eiffel! Não há que enganar!











segunda-feira, 1 de junho de 2009

La Poste

Sempre tive curiosidade em saber o que vai na cabeça de um funcionário público. Será que tem consciência do poder que tem na nossa sociedade? Será que sabe como é odiado pelo comum cidadão? Será que o teme? E com que é que sonhará? Terá pesadelos com folhas e mais folhas, arquivos e agrafadores? Ou sonhará provavelmente com as férias que vai ter em Agosto... Será que odeia o trabalho que faz e despreza o cidadão que o chateia diariamente? Ou até entende a nossa posição, afinal de contas também já foi um cidadão com burocracias para tratar...

Bem sei que o trabalho do funcionário público por vezes não é fácil... É verdade que ele parece ter o queijo e a faca na mão no que toca a nossa vida... mas, convenhamos, também tem de aturar muito cidadão passado da cabeça que não tem educação e faz peixeirada no meio do serviço. Eu cá provavelmente passar-me-ia completamente. Se calhar aquela cara sempre aborrecida, de quem não quer saber, é uma protecção contra todas as injúrias e insultos que recebe... afinal de contas, os funcionários públicos também têm coração! Hum, talvez não... I wonder!

No outro dia fui aos correios aqui da vila. Queria enviar uma carta registada e uns postaizitos para Portugal (recebeste? ah, pois, também enviei para ti!). Nada de complicado, portanto.
Quanto tempo é que normalmente demora um serviço desses? Ora, eu preencho o papel da carta registada em menos de um minuto, depois o senhor cola lá as coisas no meu envelope, and I'm good to go. Quanto aos postais, como são todos iguais, é só mandar imprimir uns quantos selos de 0,70€ e colar. Não é complicado. Em 5 minutos já me pus a andar, depois de pagar, claro!

Ora... e quanto tempo julgais vós que passei eu no raio de La Poste? Mais de meia hora!
Sim, porque o funcionário para além de arrastar os pés de cada vez que se ausentava do guiché, estava a atender-me ao mesmo tempo que conversava com os quatro colegas sobre uma dúvida qualquer existencial relacionada com o serviço. Desculpem lá, mas estarão a gozar com a minha cara? Excusez-moi, monsieur, mas ou me atende a mim ou aos seus colegas todos!

Cada vez mais penso que França e Portugal aprenderam muito uma com o outro!